quinta-feira, 6 de março de 2008

Um poema

Quando morre um amor



Quando morre um amor,
Morre um sorriso, morre uma flor.
Morre um desejo, gemendo de dor...
Morre a esperança, germina o rancor,
Quando morre um amor!...


Quando morre um amor,
Morre um pedaço de tudo o que há.
No horizonte a luz se recolhe
E na escuridão que ao peito envolve,
As estrelas são teus olhos a brilhar...


Quando morre um amor,
De amor também se morre
A cada gesto, a cada riso, a cada olhar...


É o teu cheiro que se perde na distância.
É a tua voz a sumir na imensidão.


Um passarinho a cantar, triste e sozinho,
Quando o amor parte as asas do coração...


Belém, 06 de março de 2008.

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