segunda-feira, 10 de novembro de 2008

tabuleiro 4 e 5


O Tabuleiro de 2010 – IV

PMDB, o fenômeno






As eleições municipais foram extremamente salutares para o PMDB: por qualquer ângulo que se olhe, a legenda emergiu das urnas como a campeã de votos, a deixar para trás até o PT, que comanda os governos federal e estadual.


Daí a euforia do morubixaba (ou seria pajé?) peemedebista, o deputado federal Jader Barbalho:


_Para nós, o resultado destas eleições foi altamente satisfatório. Fizemos o maior número de prefeitos e, também, de vereadores. E, o que é mais importante, o maior número de eleitores. Saímos muito mais fortalecidos do que nas eleições anteriores.


Jader não exagera.


É verdade que o PMDB detém um terço do Governo do Estado e vários ministérios e organismos federais, com boa capacidade de captação financeira.


É verdade, também, que o partido possui uma capacidade ímpar (talvez, até fisiológica...) de concretizar alianças.


Além disso, o partido possui, no Pará, um grande grupo de comunicação, com jornal, TV e emissoras de rádios, que atuam, de forma afinada, no jornalismo de campanha.


Mas, nada disso invalida o fenômeno eleitoral que é o PMDB.


Até porque outros partidos também possuíram, ou possuem, idênticos recursos.


E, mesmo assim, não conseguem obter a mesma eficácia eleitoral.


Na verdade, quando se analisam os resultados nacional e estadual, percebe-se que PMDB e PSDB saíram com excelentes cacifes, para a grande partida de 2010, quando estarão em jogo os cargos que, de fato, importam: presidente da República, governador de Estado, senador da República, deputado federal, deputado estadual.


Afinal, as prefeituras são facas de dois gumes, em termos de satisfação do eleitorado administrado.


Mas garantem, objetivamente, dinheiro para o funcionamento da máquina eleitoral, nas eleições federal e estadual.


E, bom... Nem é preciso falar do potencial de fogo dos cargos que estarão em disputa em 2010, não é mesmo?





Um desempenho enigmático





A grande incógnita, porém, é o motivo da performance do PMDB, seja em Belém, seja no Rio de Janeiro.


É fato que a origem do PMDB é a luta contra o autoritarismo e a ditadura militar – e daí que a capacidade de articulação e de recepção de lideranças da legenda não passe, talvez, apenas pelo fisiologismo, mas, também, pela tolerância democrática, apreendida nos tempos de bipartidarismo.


Mas, é certo que outras legendas, como o PT e o PSDB, também possuem uma origem extraordinária: o primeiro veio do movimento sindical, da “organização do proletariado”, digamos assim. O segundo, dos anseios – e até das crises existenciais - da intelectualidade.


Além disso, havia o outro lado, o do regime forte, da tradição, família e propriedade, defendido por legendas das quais nem se recorda o nome e que se pulverizaram em tantas outras legendas, que, para sobreviver, têm de viver mudando de denominação.


Mais: as principais lideranças peemedebista, no Pará e no Brasil, possuem um histórico complicadíssimo de convivência com a “coisa” pública.


E que, no entanto, parece inexpugnável, mesmo aos novos ventos éticos da política brasileira.


Por isso, como explicar a longevidade do PMDB?


E, mais que isso, a máquina de votos que efetivamente é?


O baixo nível escolar, a ignorância do eleitorado brasileiro?


Mas, quantos outros partidos não podem capitalizar essa condição?


A Bolsa-Família, ou, aquele cartão de Cidadania, puxados do bolso do colete, tanto pelo PT, quanto pelo PSDB?


Mas, por que não têm o mesmo efeito do “cestão básico” e dos cargos, do servente ao chefe de gabinete, amplamente distribuídos pelo PMDB?


A legenda, como se vê, é um fenômeno, pra lá de complexo, a estudar...





Pés no chão





Não fiz qualquer dessas indagações ao morubixaba peemedebista.


Não me ocorreram. Além disso, falei com ele por telefone.


Limitei-me ao “feijão com arroz”. E ele, como sempre, nem deixou pergunta sem resposta, nem se mostrou irritado com qualquer das indagações.


Ele disse que o PMDB teve o “patrimônio eleitoral” ampliado, nestas municipais, porque, além dos prefeitos que o partido elegeu, há vários outros “vinculados” à legenda.


“Em Aurora do Pará, o nosso candidato acabou inelegível, mas, foi substituído pela filha, que ganhou por outro partido”, observou.


Além disso, prosseguiu Jader, o PMDB fez 26 vice-prefeitos e participou do segundo turno das eleições da capital, “o que não estava previsto”.


E, apesar de não ganhar, fez uma expressiva bancada de vereadores, em Belém, a ombrear, no Legislativo, com o partido que arrebatou a Prefeitura – o PTB.


E, nos municípios em que perdeu as eleições, o PMDB obteve bons resultados, em termos de estruturação partidária – observou Jader – consolidando-se como força política da cidade:


_ Em São Miguel do Guamá, por exemplo, perdemos a eleição por 13 votos. Ou seja, tivemos ali um eleitorado dividido. Em vários municípios, ficamos com um percentual alto de votos e um partido forte e organizado. Esse é um trabalho que fizemos não só neste ano. Mas, que já vinha sendo feito desde 2007.


Jader ressaltou que as eleições deste ano foram estruturantes para 2010. E que a análise dos resultados, portanto, não pode ser feita, apenas, em função do quantitativo de prefeituras obtidas.


Discorda da afirmação que o PT foi o perdedor dessas eleições: “Isso é muito relativo. Eles fizeram Santarém, que é um município grande”.
Mas, consente que é preciso “ver quem é quem”, dentre os prefeitos eleitos – analisar a trajetória política de cada qual – para que se possa ter idéia da bandeira que será fincada, de fato, em cada município.


E observa, pragmaticamente, quanto às alianças alinhavadas pelo PMDB, que incluíram, além do PT, até a vitoriosa dobradinha com o DEM, em Cametá:


_Eu não consigo adotar o erro - no fundo, alguns cometeram erros de não coligarem com o PMDB... A nossa orientação foi a de respeitar as realidades municipais, nas composições. Porque não pode haver postura preconceituosa.


E, com igual pragmatismo, também afirma, em relação ao resultado destas municipais:


_ Nós festejamos esses resultados, mas, sem subestimar ninguém. E nem achar que nos levam a estabelecer caminhos definitivos...





Belém, a jóia da coroa





Perguntei, de chofre, ao morubixara peemedebista:


_O senhor me desculpe, deputado. Mas, havia, realmente, interesse do senhor em que o Priante ganhasse a prefeitura de Belém, já que vocês parecem pertencer a grupos diferentes, do PMDB?


_Nós não desejaríamos fazer a prefeitura da capital?!!! – devolveu o cacique – Não existe isso. É claro que tínhamos interesse em que o Priante ganhasse... Aí, o PMDB seria o grande vencedor, incontestavelmente, dessas eleições. Aliás, eu até me divirto com essas especulações. Porque já foi uma vitória espetacular estarmos no segundo turno. Então, não existe isso. Nós apoiamos o Priante pra valer – e todo mundo que participou das eleições sabe disso.


_Mas, então, por que é que o senhor acredita que o Priante perdeu?, perguntei.


_Você tem que ver que a reeleição é muito forte; em todo o Brasil, só não vingou em Manaus – assinalou Jader. Porque você não trabalha, apenas, contra o candidato, mas, contra a máquina. Todos os DAS também são candidatos à reeleição, assim como os prestadores de serviços, as empreiteiras - e por aí vai. E, em países como o Brasil, há dificuldade em controlar essa arrecadação. Então, lutar contra isso é uma empreitada considerável. As pessoas, muitas vezes, moram num alagado. E, quando o prefeito entra com a máquina, elas ficam naquela expectativa de que a máquina vai chegar até a porta da casa delas. Lembro, aliás, que o instituto Gallup fez uma pesquisa, na época do Nixon, nos Estados Unidos. E concluiu que um candidato à reeleição que tenha um terço de intenções de votos dificilmente será derrotado.


Por isso, disse ele, é que defende o financiamento de campanha através de um fundo partidário, para que “a oposição tenha um mínimo de condições de participar do processo eleitoral”.


Mas, perguntei, o senhor não acha que essa derrota do Priante reflete, também, uma rejeição ao senhor?


Jader respondeu:


_Rejeição a mim?!!! Isso só existe no Liberal, que, há 26 anos, escreve contra mim, mas, não consegue me tirar do mapa político do estado... Não fui candidato nestas eleições. Além disso, nas últimas eleições estaduais, fui o deputado federal mais votado do Pará. Se isso é rejeição, então, eu não sei o que é rejeição...


E prosseguiu:


_O que eles ainda não entenderam é que quanto mais falam de mim, mais me mantêm em evidência. Eles não percebem isso, que a opinião pública não é boba. Eles querem fazer comigo como, no passado, a Folha do Norte fez com o Barata (ex-governador do Pará). Rejeição? Eu tô é felicíssimo da vida! Acho até que o resultado destas eleições extrapolou a nossa expectativa.


E quanto a 2010, quem o PMDB apoiará? – perguntei ao velho morubixaba.


Ele respondeu:


_2010 é outro quadro, com outros ingredientes, nacionais, inclusive, políticos e econômicos. Já vimos que essa história que o Lula elege um poste não é verdadeira. E o Lula não será candidato. E o PSDB já tem nomes fortes, para essa disputa. Temos que olhar o tabuleiro de xadrez, se não vira come-come, jogo de damas. Temos que analisar, no mínimo, três jogadas na frente.


Observou, porém:


_Mas, não somos os donos da cocada-preta: pezinhos no chão, apreciando o jogo... Porque quem tinha razão era o Magalhães Pinto: política é como nuvem...


Perguntei se, como me disse uma fonte do PMDB, a relação do partido com o PT caminha “entre tapas e beijos” – e mais para tapas, como me disse a fonte, além de bicudas.


Mas, Jader esclareceu:


_A nossa relação é de apoio tranqüilo ao PT. Temos os nossos interesses; eles têm os deles. Não somos sucursal do PT, nem imaginamos que eles vão querer que a gente mande neles. Tem de ser uma relação adulta.


E acrescentou, mais adiante:


_Em política, não existe amizade, mas, sim, defesa de interesses, de espaços, como nas relações internacionais. E tem de haver compreensão disso. A gente tem de ver o outro lado do tabuleiro, também. Você viu o que aconteceu com o PSDB, aqui, com o Almir, que cometeu uma série de erros, que não permitiram a reeleição do Jatene...


Ah, sim!... Quanto a eventuais divisões no PMDB, que pudessem resultar em que ele, o morubixara peemedebista, não quisesse a eleição de Priante, na capital, Jader já havia respondido:


_ O Priante tem os redutos eleitorais dele, o que é natural – como outros também têm. E nós não disputamos redutos locais. Não existe isso, de grupos, dentro do PMDB. O que existe é o trabalho localizado de lideranças. E, no fim das contas, somos a somatória de vários companheiros, de várias regiões. Então, tentamos prestigiar cada qual, de acordo com a região. Para que possa ser coordenador estadual, tenho de respeitar isso. Imagine se vou chegar em Santarém e dizer que o filho do Antonio Rocha não vai ser o vice da Maria do Carmo? Vou ser o novo Barata, é? Então, não existe isso. Não concordo com esse tipo de análise. Não existem nem grupos, nem disputas dentro do partido, no estado. E eu sou o líder por uma questão natural, até, porque já ocupei alguns dos cargos mais importantes do estado.






O Tabuleiro de 2010 – V

A incompetência petista






Para um cientista político, que prefere não se identificar, o fraco desempenho do PT, nestas eleições, decorre de vários erros estratégicos. E o principal é o fato de o partido ter “dormido no ponto”, nas articulações municipais:


_O PT se atrasou muito. Quando abriu o olho, o Jader Barbalho já havia realizado a maior parte dessas articulações. E note que ele fez isso com ampla divulgação. Se as adesões de prefeitos e lideranças tivessem ocorrido “na surdina”, é possível que o PMDB vencesse em um número ainda maior de municípios, devido à demora do PT em perceber essa movimentação.


Segundo ele, a raiz do problema é a dificuldade petista na absorção de novos quadros, especialmente aqueles considerados “viciados” – quer dizer, os políticos de “longo curso” e muitos erros a contabilizar.


E, é claro, a demora no processo decisório:


_Você tem que ver que o PT funciona, de fato, como um partido. É verdade que a cúpula até impõe certas decisões. Mas, as bases e os diretórios municipais têm a capacidade de obstruir, emperrar. Quer dizer: enquanto o PMDB tem apenas duas instâncias (além do Jader Barbalho, o pessoal que executa), no PT tudo tende a demorar mais, porque há vários grupos que participam das decisões.


Mas, além dessa característica do funcionamento partidário, há dois fatores que também contribuíram para que o PT, contra todas as expectativas, não emplacasse um número bem maior de prefeituras.



O primeiro são os escândalos que envolveram o partido - o “mensalão”, por exemplo. Daí o fato de o PT, apesar de possuir os governos federal e estadual, não ter conseguido sequer dobrar o número de prefeituras paraenses sob o seu controle – e, nas duas eleições municipais anteriores, o partido conseguiu triplicar esse quantitativo.


O outro fator é o desempenho em si dos articuladores políticos do governo do estado: a falta de visão estratégica para enxergar, de fato, o grande tabuleiro de 2010, quando estará em jogo o Governo do Estado.


“O PT perdeu Marabá, no Sul do Pará, apesar de o Lula, a Maria do Carmo e até a Ana Júlia terem obtido boas votações naquele município. O PT perdeu Castanhal, Capanema e Abaetetuba, que é um pólo imenso na região das ilhas. O partido sequer conseguiu recuperar Cametá” – observa o cientista político – “É preciso perceber que a eleição de 2010 vai depender, também, da conquista dos pólos. Mas, o PT não teve esse cuidado estratégico”.


O cientista político, que acompanhou de perto as eleições em vários municípios, lembra que o PT, além da demora nas decisões e da dificuldade de absorção de quadros, enfrenta, ainda, a incapacidade de transformar em votos o trabalho que realiza, nos municípios.


“O PT perdeu Tucuruí, por exemplo, porque não soube se posicionar como oposição, não soube capitalizar isso, apesar de ter sido a referência de oposição, na cidade, nesses anos todos. Daí que o vencedor da eleição tenha sido o Sancler Ferreira, do PPS, que era vice do atual prefeito, Cláudio Furman, que perdeu a reeleição”, comenta.


Outro exemplo é Barcarena. Lá, o atual prefeito, Laurival Cunha, do PMDB, tem uma rejeição tão alta que evitou até subir no palanque do candidato que apoiava – João Carlos Dias, do PP, que venceu a eleição.


“Mas, mesmo assim, o PT não conseguiu se posicionar como oposição, num município importantíssimo, como Barcarena, que tem uma receita de R$ 12 milhões por mês, se não estou enganado. O partido só correu pra lá quando não havia mais tempo. Eles (os petistas) discutiram tanto que, quando a discussão acabou, a eleição já havia começado. Aí, só havia três meses, para resolver uma questão de anos. Quer dizer: o PT está no Governo desde 2007, mas, só vai começar a fazer campanha em julho? E enquanto eles discutiam, o Jader Barbalho mandava brasa: fazia composição, ganhava lideranças. Que nome se dá a isso?”, indaga.


Ele salienta que o PT só conseguiu manter as prefeituras de Santarém e Parauapebas – as únicas que detém entre os 18 municípios mais importantes do estado – porque, ainda no ano passado, o partido “correu atrás”, para melhorar a imagem administrativa dos atuais prefeitos Maria do Carmo e Darci Lermen, respectivamente, ambos reeleitos.


“Em fevereiro do ano passado, o Darci Lermen não conseguiria se eleger nem vereador, devido à alta rejeição e às denúncias contra a administração dele” – recorda – “Mas aí, ainda naquele ano, ele começou um processo de mudanças bem interessante. Demitiu o secretário de Finanças, contratou uma empresa de Comunicação, integrou obras, jogou asfalto e mais asfalto na cidade. Por último, veio um reposicionamento do pessoal dele, para que se reaproximasse dos eleitores. Daí ter recebido o ‘perdão’ do eleitorado”.


Na opinião dele, é preciso que o Governo petista aprenda a acompanhar de perto o quadro político dos municípios interioranos, à semelhança do que fazem o PSDB e o PMDB.


“Se o governo não fizer isso, como é que a Ana Júlia vai se reeleger?” – pergunta – “Se tirarmos os meses de inverno, a Ana tem pela frente, apenas, mais um ano de governo, para mostrar à população aquilo a que veio, afinal. Será que ela vai conseguir?”


O cientista político chama a atenção, ainda, para outra complicação, para os petistas: a possibilidade de que o atual prefeito da capital, Duciomar Costa, venha a se credenciar para a corrida ao Governo do Estado, em 2010 – um páreo no qual é dada como certa também a presença do ex-governador tucano, Simão Jatene.


“Todo mundo dizia que o Duciomar não venceria a eleição de Belém, mas, ele ganhou. Só que ele tem nas mãos um conjunto de obras, que, se conseguir concluir, irá transformá-lo numa das grandes lideranças deste estado, fazendo com que ganhe outro peso em 2010. Se ele conseguir fazer uns 70% do Portal da Amazônia, só aí já muda a cara de Belém. E se entregar a Primeiro de Dezembro, da qual só faltam uns quatro quilômetros, para levar até a BR; se terminar o Binário e entregar o pórtico, na frente do Castanheira; e se conseguir dar um choque de gestão na Saúde, o que nem é assim tão difícil; e fizer uma comunicação estadual, como fez o Pioneiro, o Duciomar, certamente, será um dos nomes colocados para o Governo do Estado, em 2010”, avisa.







O quadro nos municípios médios




Nos 34 municípios com 20 a 40 mil eleitores, que detêm mais de hum milhão de votos, o quadro ficou assim:



PP – Fez 2 prefeituras: Acará e Capitão Poço, que detêm 61.860 eleitores.



PMDB – Fez 12 prefeituras: Augusto Corrêa, Curuçá, Dom Eliseu, Goianésia, Moju, Santa Isabel do Pará, São Geraldo Araguaia, Tomé-Açu, Monte Alegre, Portel, Rondon do Pará e Uruará, que somam 347.209 eleitores.



PT - Fez 7 prefeituras: Conceição do Araguaia, Igarapé-Miri, Itupiranga, Jacundá, Juruti, Salinópolis e Xinguara, que somam 206.464 eleitores.



DEM – Fez 2 prefeituras: Alenquer e Irituia, que totalizam 47.890 eleitores.



PR – Fez 5 prefeituras: Benevides, Breu Branco, Igarapé-Açu, Mãe do Rio e Viseu, que somam 133.256 eleitores.



PSB – Emplacou Novo Repartimento, com 36.176 eleitores.



PV – Fez Oriximiná, com 37.693 eleitores.



PPS – Emplacou Pacajá, com 20.873 eleitores.



PTB – Fez 2 municípios: São Félix do Xingu e Tailândia, que somam 63.616 eleitores.



PSL – Fez Vigia, com 26.136 eleitores.








O quadro nos municípios médios e o quadro geral






Somados os 18 maiores municípios paraenses, que totalizam cerca de 2,5 milhões de eleitores, e esse grupo de 34 cidades médias, que somam mais de 1 milhão de eleitores, os partidos paraenses terão sob a sua administração, a partir de primeiro de janeiro, as seguintes quantidades de votos.



Partido/ Grupo I(Mais de 40 mil eleitores)/ Grupo II(De 20 a 40 mil eleitores)/ TOTAL


PTB/1.008.999/63.616/1.072.615


PMDB/353.333/347.209/700.542


PT/275.975/206.464/482.439


PR/328.112/133.256/461.368


PSDB/197.471/Zero/197.471


PPS/116.762/20.873/137.635


PP/54.942/61.860/116.802


DEM/68.529/47.890/116.419


PV/Zero/37.693/37.693


PSB/Zero/36.176/36.176


PSL/Zero/26.136/26.136





Quantidade geral de votos nominais recebidos, pelas 10 maiores legendas, nos 143 municípios, para prefeito, no primeiro turno:



PMDB: 795.584
PT: 671.318
PTB: 416.412
PR: 373.831
PSDB: 307.545
DEM: 267.738
PPS: 182.991
PP: 88.507
PDT: 62.091
PV: 45.503




Quantidade de prefeitos eleitos, nos 143 municípios, no primeiro turno (dez primeiras colocações):




PMDB: 38
PT: 27
PR: 15
PSDB: 13
PTB: 12
PDT: 9
DEM: 7
PP: 6
PSB: 5
PPS: 3






O blog errou!


O prefeito de Marabá, Tião Miranda, não apoiou Maurino, mas, João Salame.


Quem registrou o erro do blog foi um leitor anônimo.


Muito, mas muito obrigada, anônimo, pela consideração que você demonstrou, a mim e aos nossos leitores, ao apontar esse erro...


Volte sempre!


É bacana receber, neste cafofo, gente tão atenciosa quanto você.


Bjs,



Ana Célia